China Antiga
O berço da civilização chinesa, que nasceu contemporaneamente às civilizações do Indo, do Egito e da Mesopotâmia, foi a extensa planície central cortada pelo rio Amarelo. Este rio deságua na costa leste da China, no Oceano Pacífico, depois de percorrer uma planície extremamente fértil. Deve-se essa fertilidade ao limo depositado pelas águas do rio ao transbordar; ao regime das chuvas que caem sobre a região; ao clima ameno que jamais alcança extremos de frio ou calor; uma espécie de poeira amarela, trazida pelos ventos, rica em sais minerais que, ao misturar-se com a terra, faz com que seja desnecessário aduba-la artificialmente.
Por volta de 4000 a.C. a China já possuía uma população considerável, espalhada por aldeias das quais quase nada sabemos. A primeira civilização importante foi a que se desenvolveu na planície do rio Amarelo, a cultura Yang-Shao (cerca de 3000 a.C.). Era constituída de agricultores que plantavam uma espécie de milho e, mais tarde, arroz; crivam, para sua alimentação, porcos, ovelhas e gado; domesticavam animais; especialmente o cachorro. Inicialmente não conheciam os metais, mas deixaram maravilhosas cerâmicas, com desenhos coloridos de vermelho, branco, preto; não representavam figuras humanas, nem mesmo animais ou plantas. As aldeias perto pero do delta alcançaram esse desenvolvimento só mais tarde (entre 3000 e 2000 a.C.). Sua cultura foi conhecida como a cultura Lung-Shan. Também os moradores dessas aldeias não tinham metais, que vieram conhecer só depois de 1600 a.C.; e sua cerâmica, sobre fundo preto, tinha como única decoração desenhos geométricos.
Os agricultores constituíam nove décimos da população. Produziam gêneros em grande quantidade, serviam para alimentar sacerdotes, governadores, soldados, artesãos, mercadores e estudantes, grupos esses bem menores, mas muito importantes na vida chinesa.
Por milhares de anos sucederam-se as dinastias que governaram a China; o império foi unificado, dividido e reunificado; mas, através de todas essas mudanças, a China sobreviveu e absorveu seus invasores. O segredo dessa sobrevivência está nas comunidades rurais (que continuavam plantando e colhendo, apesar de invasões, guerras ou inundações), na sua sociedade conservadora.
Os agricultores relutavam em mudar de hábitos: preferiam melhorar as condições de vida já existentes a iniciar mudanças radicais; preferiam conservar o que possuíam a empreender guerras de conquistas de resultado incerto. Além disso, mostraram sempre pouca curiosidade por outras terras e outros povos estabelecidos além de suas montanhas, aos quais chamavam bárbaros; os chineses consideravam-se o povo mais civilizado e acreditavam possuir o país mais populoso e fértil da terra.
Esse conservadorismo não tornou a civilização chinesa estática e imutável, pois os chineses – lentamente, mas com firmeza – foram melhorando suas técnicas, refinando sua arte, aumentando suas riquezas, seus conhecimentos, sua população, vindo a constituir, assim o primeiro grande império do Extremo Oriente.
Por volta de 4000 a.C. a China já possuía uma população considerável, espalhada por aldeias das quais quase nada sabemos. A primeira civilização importante foi a que se desenvolveu na planície do rio Amarelo, a cultura Yang-Shao (cerca de 3000 a.C.). Era constituída de agricultores que plantavam uma espécie de milho e, mais tarde, arroz; crivam, para sua alimentação, porcos, ovelhas e gado; domesticavam animais; especialmente o cachorro. Inicialmente não conheciam os metais, mas deixaram maravilhosas cerâmicas, com desenhos coloridos de vermelho, branco, preto; não representavam figuras humanas, nem mesmo animais ou plantas. As aldeias perto pero do delta alcançaram esse desenvolvimento só mais tarde (entre 3000 e 2000 a.C.). Sua cultura foi conhecida como a cultura Lung-Shan. Também os moradores dessas aldeias não tinham metais, que vieram conhecer só depois de 1600 a.C.; e sua cerâmica, sobre fundo preto, tinha como única decoração desenhos geométricos.
Os agricultores constituíam nove décimos da população. Produziam gêneros em grande quantidade, serviam para alimentar sacerdotes, governadores, soldados, artesãos, mercadores e estudantes, grupos esses bem menores, mas muito importantes na vida chinesa.
Por milhares de anos sucederam-se as dinastias que governaram a China; o império foi unificado, dividido e reunificado; mas, através de todas essas mudanças, a China sobreviveu e absorveu seus invasores. O segredo dessa sobrevivência está nas comunidades rurais (que continuavam plantando e colhendo, apesar de invasões, guerras ou inundações), na sua sociedade conservadora.
Os agricultores relutavam em mudar de hábitos: preferiam melhorar as condições de vida já existentes a iniciar mudanças radicais; preferiam conservar o que possuíam a empreender guerras de conquistas de resultado incerto. Além disso, mostraram sempre pouca curiosidade por outras terras e outros povos estabelecidos além de suas montanhas, aos quais chamavam bárbaros; os chineses consideravam-se o povo mais civilizado e acreditavam possuir o país mais populoso e fértil da terra.
Esse conservadorismo não tornou a civilização chinesa estática e imutável, pois os chineses – lentamente, mas com firmeza – foram melhorando suas técnicas, refinando sua arte, aumentando suas riquezas, seus conhecimentos, sua população, vindo a constituir, assim o primeiro grande império do Extremo Oriente.
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